segunda-feira, 25 de março de 2013

A Tia do Maiô



Texto enviado por Bamba Lalão


Essa é uma figura folclórica de Brasília. Muito antes de conhecê-la, no sentido bíblico, já ficara extasiado com a ousadia dessa mina, lá nos meus longínquos 18 anos. Mas antes de tratar da Tia do Maiô se faz necessário falar um pouco a respeito do mainstream desses idos anos. 

Nessa época os agitos e a azaração no DF eram bem diferentes, penso eu. Não havia essa sertanejada universitária e esses funks quebra-tudo de hoje onde as gurias pegam pesado, beijam geral, chupam no estacionamento e essa putaria toda. Naquela época todo homem queria ser playba e toda mulher queria ser paty. Se você não fosse um ultra playboy você não pegava paty, se você não fosse uma paty o playboy não te azarava! Na night era só isso que rolava! Ou você se dirigia a alguma balada muito bem pontuada, tipo um forró risca-faca nos intestinos da Ceilândia (periferia do DF) ou um freestyle no Gama (outra cidade periférica do DF), ou então encarava a noite playba do DF. Agora encaixe nesse panorama um moleque de 18 anos, com CNH e carrinho do papai, mas sem nenhuma grana. Como reza a música: "O trem era tão feio que nem sobrava osso pra mim!". Mas eu sempre fui guerreiro, não comer ninguém não era uma opção! Logo, tornou-se frequente eu terminar a night em alguns dos puteiros mais decadentes do DF. 

Dito isso, vamos ao caso concreto. Certo sábado, pouco antes de ir pra Sampa, resolvi que não perderia tempo em bosta de boate alguma. Iria direto ao encontro da felicidade! Com a graninha que tinha - uma entrada em uma boate de playba e mais nada - rumei a uma conhecida (na época) boate de strip-tease (e putas) do DF. Cheguei cedo, por volta das 20hs, e quase não tinha puta por perto. Próximo à boate ficavam mais putas atraindo clientes, nas calçadas e em alguns bares ao redor. Dei uma olhada dentro da boate (segurança permitiu) e não vi ninguém, nem puta, nem garçom e nem balconista. Comprei uma cerveja no pit dog que funcionava do outro lado da rua e voltei para a porta da boate. Ainda tive de aguentar um maluco tentando me vender cocaína enquanto tomava minha cerva. Coisa finíssima a região.

Dispensei o traficante na paz (me cagando) e continuei a esperar. Pouco depois, de dentro daquela boate, onde não percebera ninguém entrando nem saindo, me surge uma mulher... de LINGERIE! Vejam bem, era meados de julho, um frio de cortar em Brasília! Me aparece do nada uma guria de espartilho, calcinha estilo cordão cheiroso, salto alto e uma micro bolsa que mal cabia um esmalte! "Caralho, que porra é isso?", pensei. Era uma velha, com um corpão de lingerie num frio de bater o queixo! Esperei ela passar por mim e segui mais de longe pra ver a cena. A velha tinha um cabelo bem estragado, longo e mal cuidado. O rosto enganava de longe, na verdade todo o conjunto fazia o rosto da velha dar uma melhorada, mas apenas de longe! Imagino que tinha pra lá dos 45 anos. Veja, 45 não é exatamente uma velha, mas imagina um molecote de 18 anos caçando puta: 45 é velha! Mas o que era estragada no rosto e no cabelo o corpinho da velha compensava com assombro. Baixinha, estilo mignon, tudo no lugar, nenhum pingo de celulite ou estria, barriguinha perfeita e seios pequenos, tudo isso de espartilho, cordão cheiroso e salto alto! A velha era tão inteirona que, andando de salto alto, a bunda nem fazia aquela ruguinha na parte de baixo: tudo perfeitamente no lugar! Fiquei chocado. Ao segui-la percebi que a área depois da esquina já estava infestada de putas, mas continuei concentrado na cena da tia gostosa. Ela continuou descendo rápido a rua e no caminho uma outra puta me abordou. A tia foi sumindo de vista e acabei cedendo aos encantos de sua concorrente, mas isso é outra história.

Duas décadas depois. Sexta-feira. Dispenso todos os protocolares chopps com gente escrota e parto para o conhecido lugar, ainda antro de putas, mas já completamente desfigurado. Nada do glamour de antes, dos barzinhos próximos fervendo de puta barata, da boate com o som nas alturas, nada. Ao longo do trajeto vejo algumas gurias, não me animo com nenhuma e continuo. Um pouco mais à frente, sozinha e de costa pra rua, vejo uma mina com um corpinho bacana, de longe parecia usar aqueles biquinis que emendam com a parte de cima, tipo um maiô na frente e com as costas descobertas. "Caralho, que essa mina faz aqui produzida assim?", pensei. Vou chegando mais perto e as coisas vão tomando forma: cabelo super ressecado, detonado, corpinho bacana, no lugar, mas já apresentando uma consistência um pouco mais flácida. Minha pressão subiu! Não tive dúvida, mas queria ver a cara! Parei o carro, baixei o vidro e eis que a feiticeira de 20 anos atrás ressurge:

- É 40 no carro, gatinho. Oral e vaginal - fala a tia.
- Por gentileza, entre! - respondo.

No carro ela indicou o local de sua preferência e só então eu fui perguntar sobre o programa, o que ela faz, não faz, etc. Na verdade não me importava, eu a comeria de qualquer JEITO, o que eu queria era que meu sonho de 20 anos atrás tomasse forma na mortal ao meu lado. Bom, como toda mortal, ela tem defeitos, claro. A voz é horrível. É como se ela tentasse disfarçar a taquara rachada falando baixo, aí o emendo acabava piorando tudo: uma taquara apitando pra dentro. Percebi outra coisa: a guria não falava olhando pra mim. Olhando pra ela, e ela não correspondendo, eu só encontrava os seus salientes cabelos ressecados. Há décadas atrás ela já era feia, eu já sabia, o que estava em jogo ali era um sonho, e queria apreciá-la em tudo. 

A mina não olhava e sempre respondia dirigindo a voz ou pra frente ou mesmo pra janela. Paro o carro e ela começa a acariciar meu caralho. Ela me pergunta se pode começar a me chupar e eu digo para ficar à vontade (já estava de pau duro). Baixo a calça enquanto ela pega um preservativo na sua bolsa. Ela ensaia uma breve punheta e vai ajeitando a camisinha na cabeça do meu pau, preparando para descer a aba da camisinha com os lábios enquanto vai engolindo minha piroca. Afasto sua calcinha-maiô para o lado e fico dedilhando sua xoxota. Já estava nas nuvens à essa altura! Normalmente puta tem muita reticência em ser tocada na buceta por qualquer coisa que não seja uma piroca plastificada, mas ela não esboçou qualquer resistência. Aproveitei e avancei também dedilhando seu cu. Também sem nenhuma resistência, me esbaldava! Ela me pergunta como eu quero e eu respondo que a quero por cima de mim. Minha vontade era a de aproveitar do seu corpo o que eu pudesse, barriga, bunda, peitos, tudo. A guria baixa o maiô e vem pra cima de mim... de costas! Um segundo de pensamento me ocorreu: a guria tem vergonha da própria cara. Voltei ao foco e logo ela estava quicando em cima de mim segurando no volante. Detalhe: lubrificação natural! Puta profissa não precisa de KY, precisa de pica! A vista era muito boa, a tia ainda tem uma bundinha bem apresentável, mas já dá mostras, assim como todo o resto do corpo, de uma ligeira flacidez, como alguém magro que não é durinho. Lembrando que duas décadas antes ela já era velha. Queria gozar no papai-e-mamãe e pedi pra ficar por cima. Tirei de vez a minha calça e não percebi que a guria já se arrumava no banco do passageiro ficando de quatro. É, ela não curte, ou não quer constranger os clientes, olhando nos olhos! A cena era ótima de qualquer jeito e a comi de quatro mesmo. Ela já falava putaria sem esconder tanto a voz e dali a pouco acabei gozando. Diliça! Nos vestimos, mais eu do que ela, óbvio, e sigo ao local que a encontrei. 

Não fiz qualquer menção de já tê-la visto muito tempo atrás e converso quase nada com ela no caminho de volta. Estava realizado e aproveitando a glória! Na verdade, ainda estava gozando. Justamente por isso acabo por deixá-la uma impressão de frieza. Continuo calado e a deixo no local combinado. Não saberá ela, e nem será recompensada por isso, o quanto me realizou.


P.S: Foi mal, Bruto! Te prometi esse texto para o fim de semana, mas enrolei um pouco porque sempre que escrevia eu ficava de pau duro, kkkkkkk!